Existe uma racionalidade na decisão de uma pessoa resolve jogar na loteria esportiva? Analisando a questão das probabilidades, não. Entretanto, muitas pessoas arriscam seus recursos e consideram um bilhete como uma necessidade semanal.
Numa entrevista para Scientific American via Economist View), George Lowenstein (What Does Neuroeconomics Say about Lotteries and Credit Cards?) analisa a racionalidade desta decisão sob a ótica a neuroeconomia.
Uma das questões apresentadas informa que pessoas pobres compram mais bilhetes de loteria. A loteria seria um “equalizador social”, o que faz com que se acredite na chance de mudar de vida com o resultado do sorteio. Quanto mais pobre uma pessoa se sente, maiores as chances de ser um jogador. Além disto, muitos sorteios estão voltados para “temas” populares, como é o caso da nossa loteria, associada ao futebol.
Sob a neuroeconomia, Lowenstein faz um comentário interessante:
Neuroeconomics is still in its infancy, and many of the existing findings are speculative or contradictory. (…) I believe that there is a danger that the field has been oversold, and perhaps “over-bought,” leading to inevitable disappointment and disillusionment.
Tradução:A Neuroeconomia ainda está na infância e muitas das atuais conclusões são especulativas ou contraditórias. (…) Creio que há um perigo de que o campo tenha excedido a demanda e, talvez, "sobre-comprado", levando à inevitável decepção e desilusão.
Elga dos Santos Bisca
English Teacher
Fonte: Blog: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com/
César Tibúrcio - Doutor em Contabilidade pela USP. Professor Titular da UnB. Autor e Co-autor de Administração do Capital de Giro, Contabilidade Básica, Exame de Suficiência, Balanço Social, Custos no Setor Público e Teoria de Contabilidade.
E-mail: cesartiburcio@unb.br
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