Os impactos da Lei nº. 11.638/07 comentado por um mestre da Contabilidade, Prof. Dr. Eliseu Martins.
Vídeo: FIPECAFI - http://www.fipecafi.com.br
Professor Dr. Eliseu Martins
ANÁLISE INTERESSANTE
Tabela | Vítimas da seca | Índios da Amazônia |
Quantos? | 10 milhões | 230 mil |
Sujeitos à fome? | Sim | Não |
Passam sede? | Sim | Não |
Subnutrição | Sim | Não |
ONGs estrangeiras ajudando | Nenhuma | 350 |
Provável explicação:
Na Amazônia tem ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e
outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.
Já no Nordeste não tem tanta riqueza assim. Será que é por isso que lá não há ONGs estrangeiras ajudando os probres, miseráveis e famintos? É de se pensar!
Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civis, as epidemias de AIDS e EBOLA, os massacres e as minas terrestres.
Você não acha isso, no mínimo, esquisito?
É uma reflexão interessante... É por amor ao próximo ou por amor à riqueza da terra?
E-mail que recebi de um grande amigo no dia 28 de agosto de 2008.
Amigo: Antonio Cícero Kerche - Economista
E-mail: ckerche@ibest.com.br
Em que pese o esforço em direção à convergência das normas internacionais, o legislativo deve prezar por promulgar leis completas, sem tantas lacunas à espera de regulamentação. Enquanto isso ficaremos à procura da saída do "labirinto 11.638".
Fonte: Gazeta Mercantil de 8 de julho de 2008 - Caderno A - Página 2
Texto: Liliane Zanoncini, consultora de negócios da GO4! Consultoria, Curitiba/PR
Muitos me questionam sobre a diferença de PATRIMÔNIO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, pois bem, diante de muitas exigências, de muitos questionamentos e muitos pedidos ilustrarei de forma simples e sucinta a diferença entre um e outro.
PATRIMÔNIO
Patrimônio e o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações, classificamos da seguinte forma:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O Patrimônio Líquido é formado pelo grupo de contas que registra o valor contábil pertencente aos acionistas ou quotistas.
As contas que formam o Patrimônio Líquido, segundo a Lei das S/A, são:
Também se classificam no Patrimônio Líquido os adiantamentos para futuro aumento de capital.
Os artigos 182 e 186 da Lei nº 6.404, de 1976 - Lei das S/A - especificam a descrição das contas do patrimônio líquido.
CAPITAL SOCIAL
O capital social representa os valores recebidos pela empresa, em forma de subscrição ou por ela gerados. A integralização do capital poderá ser feita por meio de moeda corrente ou bens e direitos.
RESERVAS DE CAPITAL
As reservas de capital abrange as seguintes subcontas:
RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
As reservas de reavaliação representam acréscimos de valor atribuído a elementos do ativo, baseado nos seus valores de mercado, conforme definido no artigo 8º da Lei nº 6.404, de 1976.
Na conta "Reservas de Reavaliação" poderemos agrupar as seguintes subcontas:
EXTINÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO A PARTIR DE 01.01.2008
A partir de 01.01.2008, a Reserva de Reavaliação foi extinta, por força da Lei nº. 11.638/07. Em seu lugar foi criado o grupo Ajustes de Avaliação Patrimonial que possui características diferentes do grupamento anterior.
Os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final do exercício social de 2008.
RESERVAS DE LUCROS
As reservas de lucros são constituídas pelos lucros obtidos pela empresa, retidos com finalidade específica.
Os lucros retidos com finalidade específica e classificados nesta conta são transferidos da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
Na conta "Reservas de Lucros" poderemos agrupar as seguintes subcontas:
A partir de 01.01.2008, por força da Lei nº. 11.638/07 (que incluiu o artigo 195-A à Lei 6.404/76), a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
Os lucros ou prejuízos representam também resultados obtidos, porém foram retidos sem finalidade específica (quando lucros) ou à espera de absorção futura (quando prejuízos).
Com o advento da Lei nº. 11.638/07, a partir de 01.01.2008 foi extinta a nomenclatura "Lucros Acumulados", assim esta conta deverá ser composta apenas pelo saldo dos prejuízos acumulados apurados.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO NEGATIVO
No caso em que o valor do Patrimônio Líquido é negativo é também denominado de "Passivo a Descoberto".
Isto ocorre quando o valor das obrigações para com terceiros é superior ao dos ativos.
Exemplo:
Total do Ativo: R$ 1.500.000,00
Total das Obrigações: R$ 2.000.000,00
Passivo a Descoberto: R$ 1.500.000,00 menos R$ 2.000.000,00 = R$ 500.000,00
O Conselho Federal de Contabilidade - CFC, por meio de sua Câmara Técnica editou em 16/06/1999 a Resolução CFC nº. 847/99, alterando dispositivos da NBCT-3 que trata acerca do conceito, conteúdo, estrutura e nomenclatura das Demonstrações Contábeis.
Por meio da aludida Resolução, de observância obrigatória por todos os contabilistas no país, foram procedidas alterações quanto ao Balanço Patrimonial, precisamente a caracterização e evidenciação do "PASSIVO A DESCOBERTO".
Esta nomenclatura deve ser utilizada, quando da constatação ao final do exercício que o Patrimônio Líquido é negativo, sendo demonstrado, conforme Resolução CFC 1.049/05, substituindo-se a expressão Patrimônio Líquido por Passivo a Descoberto.
Willian Ferreira dos Santos
willian_limeira@vivax.com.br
Utilizando-se de armamento pesado, como o cruzamento de dados mantidos pela Secretaria da Receita Federal sobre as operações e os registros da dívida ativa, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) montou o famigerado Grupo de Combate aos Grandes Devedores da Fazenda Nacional, coligação que tem como principal objetivo caçar os casos de evasão fiscal por trás destas intervenções.
É licito o contribuinte adotar formas jurídicas favoráveis ao pagamento mais benigno, desde que não se use fraude.
Willian Ferreira dos Santos
willian_limeira@vivax.com.br
Publicado em 03/10/2005 08:10
| |
C - Capital Social Subscrito (PL) | R$ 800.000,00 |
2) Pela integralização em dinheiro do Sócio “A”:
| |
C - Capital Social a Integralizar (PL) | R$ 200.000,00 |
3) Pela integralização em bens do Sócio “B”:
| R$ 160.000,00 |
D - Edifícios (AP) | R$ 240.000,00 |
C - Capital Social a Integralizar (PL) | R$ 400.000,00 |
AC = Ativo Circulante
AP = Ativo Permanente
PL = Patrimônio Líquido
| | Ativo | | | Passivo | | ||||
| | | | | | | ||||
Ativo Circulante | | | | | | | ||||
| Disponibilidade | | | | | | | |||
| | Caixa | | 200.000,00 | | | | | ||
Permanente | | | Patrimônio Líquido | | ||||||
| Imobilizado | | | | Capital Social | | ||||
| | Terrenos | 160.000,00 | | | | Capital Social Subscrito | 800.000,00 | ||
| | Edifícios | 240.000,00 | 400.000,00 | | | (-) Capital Social a Integralizar | (200.000,00) | ||
Total | | 600.000,00 | Total | 600.000,00 | ||||||
Fonte: http://www.iob.com.br/noticiadb.asp?area=contabil¬icia=47251
O lucro dos bancos cresceu menos nos seis primeiros meses deste ano em comparação com outros semestres e decepcionou os investidores. Mas alguns bancos tiveram desempenho superior à média graças a opções estratégicas que diferenciaram os resultados.
Os piores desempenhos foram dos bancos especializados em crédito consignado, especialmente em operações com beneficiários do INSS. A margem de ganho dessas operações foi pressionada com o aumento do custo de captação. Já os bancos voltados para empresas médias se saíram melhor porque a demanda continuou firme e foi possível repassar os custos.
Impulsionados por injeções volumosas de recursos obtidos em aberturas de capital e pela disparada do crédito, os bancos médios estiveram no topo da onda em 2007, exibindo aumentos de 100% no lucro líquido enquanto os grandes de varejo aumentaram os resultados em cerca de 50%.
O panorama mudou significativamente no primeiro semestre deste ano, quando os bancos que já divulgaram balanço mostraram crescimento de apenas 10,3% no lucro líquido sobre igual período de 2007, segundo levantamento feito pela consultoria Austin Ratings. Os bancos médios aumentaram o lucro em 13,7%, não muito mais do que os 10% registrados pelas grandes instituições.
Mas a rentabilidade média dos grandes bancos foi de 25,4%, acima dos 15,9% dos médios. "Os bancos menores estão encontrando mais restrições para obter fundos. Os grandes começaram a pagar taxas mais elevadas e o dinheiro ficou mais caro ainda para os menores", disse o presidente da Austin Ratings, Erivelto Rodrigues.
O aumento do custo de captação é conseqüência do aperto mundial de liquidez, desencadeado pela crise americana das hipotecas de alto risco. O custo do funding externo subiu, puxando o interno. A procura por recursos domésticos engrossou depois que o Banco Central (BC) criou um compulsório sobre as operações interbancárias com empresas a leasing, tradicional fonte de recursos para os conglomerados, que inviabilizou as novas transações e penalizou o estoque existente.
Rodrigues acredita que a situação vai perdurar neste segundo semestre, com o agravante da mudança das regras de contabilização das cessões de carteira, a partir de 2009. A nova regra altera a contabilização das cessões com coobrigação, encarecendo as operações. Por isso, desde já os bancos vêm reduzindo esses negócios. Pelo que já foi antecipado, a partir de janeiro, o ganho obtido com as cessões com coobrigação terá que ser apropriado ao longo do prazo das operações e não imediatamente, como antes; e o valor cedido afetará o cálculo de alavancagem. "O grande desafio dos bancos médios será manter a liquidez e diversificar o funding", disse Rodrigues.
Mas, a estratégia de operação faz diferença. O BMG, por exemplo teve um dos piores desempenhos entre os bancos médios, com queda de 40,3% do lucro líquido no primeiro semestre para R$ 151 milhões. O BMG é um dos bancos mais focados no consignado para beneficiários do INSS e grande usuário da cessão de carteira - duas características que mais comprimiram as margens neste ano. Já o Banco Cruzeiro do Sul é também especializado em consignado, mas aumentou em 126,8% o lucro líquido para R$ 36 milhões no primeiro semestre. A diferença é que o Cruzeiro do Sul restringe as operações com beneficiários do INSS e prefere operar com funcionários públicos. O presidente Luiz Octavio Índio da Costa lembra sorrindo que foi muito criticado por evitar a corrida dos bancos ao INSS, há cerca de três anos. Ainda assim, o retorno anualizado sobre o patrimônio líquido ficou em 14,9% no BMG e 8% no Cruzeiro do Sul.
Melhor desempenho tiveram os bancos especializados no financiamento para empresas médias, como o BicBanco, que aumentou o lucro em 142,2% nos doze meses terminados em junho, para R$ 197 milhões; o Daycoval, com 54% para R$ 133 milhões; ou o Pine, 34,4% para R$ 80 milhões, que resolveu sair totalmente fora do varejo no final do semestre e se concentrar nos negócios com empresas grandes e médias. "A despeito da política econômica mais restritiva, a demanda por crédito segue forte entre as empresas. As grandes empresas estão mantendo os planos de investimento de médio prazo, puxando o mercado também para as médias", disse o vice-presidente do Pine, Clive Botelho.
Mas isso não significa que operar no varejo não é bom negócio para os bancos médios. O Panamericano e o Sofisa, que optaram por diversificar os negócios com pessoas físicas o máximo possível.
Fonte: Valor Econômico
Link: http://www.markethings.com.br/crc/4524.htm
18/08/2008.