sábado, 24 de setembro de 2016

Publicidade e Propaganda: Custo, Despesa ou Investimento?

Os empresários e, principalmente o pequeno e médio empresário, busca encontrar boa resposta ao questionamento de gastos com publicidade e propaganda tratar-se de custo, despesa ou investimento.
Do ponto de vista puro e simplesmente contábil, em algumas ocasiões publicidade e propaganda pode ser sim considerada uma despesa, bem como, com forte respaldo no RIR – Regulamento do Imposto de Renda, porém, questiona-se se em algum momento esse gasto pode ser considerado custo.
Tratamos na contabilidade a definição de custo como sendo todo o insumo necessário para a produção de algum produto ou serviço, todavia, dependendo das atividades operacionais da empresa e, do elo das ações de publicidade e propaganda em relação ao ramo de atividade da empresa, podemos, desde que fortemente comprovado, tratarmos de custo essa publicidade e propagada.
A melhor definição para publicidade e propagada seria o termo investimento, pois, a questão central não é a terminologia contábil e, sim a gerencial e administrativa adotada pelos empresários. O que ocorre é que algumas importantes ações são de imprescindível importância ter em mãos algumas informações, para que tenhamos bons resultados com publicidade e propaganda. Exemplo: Se você não tiver um cadastro atualizado com informações importantes sobre o seu cliente, jamais, conseguirá surpreende-lo, ou seja, uma simples ligação no dia do aniversário do seu cliente, ou o envio de um cartão de felicitações pelo aniversário dele, ou ainda o envio de um voucher com um bom desconto em uma pizzaria ou churrascaria de requinte na cidade de domicilio do cliente.
Pequenas ações e com custo zero podem ser excelentes alternativas de publicidade e propaganda; Segue abaixo 5 dicas importantes para todos empresários:
Cadastro de clientes:procure alimentar seu cadastro de clientes com informações importantes sobre os costumes, hábitos e gostos dos clientes; Informações são de extrema importância para cuidar de seus clientes com atenção e presteza.
Redes sociais:Atualmente o mundo já se tornou digital e, muitas pessoas misturam o mundo real com o mundo virtual ou digital; Saiba extrair o que as redes sociais tem de melhor com ações simples e, aproxime-se cada vez mais dos seus clientes.
Planejamento Estratégico:Desenvolva e programe um plano de ações claro e transparente para todos os membros da empresa. Em muitas das vezes não trazer clareza em algumas ações pode trazer estranheza e incertezas da nossa empresa em relação aos nossos clientes.
Bons relacionamentos:Principalmente em empresas prestadoras de serviços, ou seja, empresas que devem inspirar confiança e tranquilidade nos negócios. Não podemos esquecer, de que se o cliente escolheu nossa empresa, esse já é o primeiro passo de relação de confiança e segurança do cliente em relação a nossa empresa, portanto, devemos tratar com gentileza e cordialidade nossos clientes.
Parcerias:Parceiros são sempre ótimos, cada um no seu segmento oferecendo algo diferente, mas que satisfaça totalmente o cliente. Pense, inclusive, na ideia de montar um grupo de negócio, um grupo de parceiros ou uma associação, algo do tipo. Pequenos empresários que se ajudam que apresentam e indicam clientes, que o serviço que um ofereça complemente a oferta do outro.


quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Qual o ponto de equilíbrio da sua empresa?

Todo e qualquer negócio / empresa, necessita ser sustentável economicamente, bem como, financeiramente; Porém, algumas ferramentas são indispensáveis para uma boa gestão nas empresas.
Uma das ferramentas imprescindível é o Ponto de Equilíbrio, também conhecido por alguns, como break-even-point, que é nada mais nada menos que um percentual, ou seja, um indicador que mostra onde será o marco zero da empresa em suas operações, quer seja, o ponto em que as receitas vão se igualar aos custos e despesas. Nessa ótica, parece que o indicador por si só não tem muito sentido para os negócios, contudo, torna-se um excelente indicador quando mostra que para uma empresa obter lucro, necessitará vender acima de determinada quantidade.
Em uma empresa temos uma classificação para os custos e despesas e, em especial para as despesas temos várias terminologias, como: despesas comerciais, despesas administrativas, despesas financeiras, despesas de produção, etc. Ocorre que as despesas são classificadas conforme o nível de operações de uma empresa, dessa forma, temos: despesas fixas e despesas variáveis. Despesas fixas são aquelas em que independentemente de as empresas estarem desenvolvendo suas atividades ou não, essas despesas acontecerão, um exemplo: despesa de aluguel, de outro lado algumas despesas somente acontecem se as atividades de uma empresa estiverem a todo vapor, um exemplo: despesa com comissão de vendas.
Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no período considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variáveis, incluído-se o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado.
Para se calcular o Ponto de Equilíbrio, necessário se faz é o conhecimento do conceito de Margem de Contribuição.
Margem de Contribuição representa o lucro variável. É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto. Significa que em cada unidade vendida a empresa lucrará determinado valor. Multiplicado pelo total vendido, teremos a contribuição marginal total do produto para a empresa. Margem de Contribuição, nada mais é do que os resultados positivos, obtidos através da Receita, menos os Custos Variáveis. Este resultado, que é a Margem de Contribuição, deverá ser igual aos Custos Fixos para que se chegue ao Ponto de Equilíbrio.
Conforme se pode observar a figura acima, o Ponto de Equilíbrio é o ponto onde a linha da Receita cruza com a linha do Custo Total.
Fórmula:
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixo ÷ % Margem de Contribuição
 Descobrindo % da Margem de Contribuição
Demonstração de Resultado da empresa “XYZ”
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 O que de fato é Ponto de Equilíbrio?
É o mínimo que deveremos vender num determinado período de tempo para que nossas operações não deem prejuízo. Obviamente que também não estaremos conseguindo lucro. No caso da empresa acima, o Ponto de Equilíbrio (Esse ponto de equilíbrio é considerado o Ponto de Equilíbrio Contábil) seria:
Ponto de Equilíbrio = Custos Fixo ÷ % Margem de Contribuição
Ponto de Equilíbrio = 28.000,00 ÷ 35% = 80.000,00
Então, R$ 80.000,00 é o mínimo, aproximadamente, que esta empresa tem que vender para conseguir bancar a sua estrutura, ou seja, para não amargar com prejuízo.
Verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa “XYZ”
tab2
 Ponto de Equilíbrio econômico
É o Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Poderá acontecer de, no processo de elaboração orçamentária, a diretoria determine um Ponto de Equilíbrio com um lucro desejado. Vamos ver o cálculo, tomando como exemplo a demonstração da empresa “XYZ”, considerando que a diretoria determinou um lucro desejado de R$ 6.000,00, acima do Ponto de Equilíbrio:
Ponto de Equilíbrio = (28.000,00 + 6.000,00) ÷ 35% = 97.142,86
Vamos para a análise e verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa ” XYZ “
tab3
 Ponto de Equilíbrio financeiro
É quando dentro dos Custos Fixos, existem variações patrimoniais que não significam desembolsos para a empresa, mas que, de acordo com os Princípios Contábeis, estas variações devem figurar no resultado do exercício, sendo confrontados com as receitas, porque contribuíram para a constituição da mesma. Exemplo clássico é a depreciação. Usando o mesmo exemplo anterior, sem o lucro desejado, vamos imaginar que dentro dos custos fixos exista um valor de R$ 2.000,00 referente à depreciação. Eliminando-se a depreciação, o Ponto de Equilíbrio cai.
Ponto de Equilíbrio = (28.000,00 – 2.000,00) ÷ 35% = 74.285,71
Vamos para a análise e verificação:
Demonstração de Resultado do PE da empresa ” XYZ “
tab4
Apesar de o Ponto de Equilíbrio ser uma ferramenta fundamental na Administração Financeira, este coeficiente não é exato, sendo passível de alguma diferença no decorrer do período. E isso é fácil de explicar. O Custo Fixo, na realidade ele não é fixo como se diz. Ele tem esta denominação, de custo fixo, porque ele não varia de acordo com as vendas, por isso que é chamado de custo fixo. Porém, os custos que o compõem, na realidade variam de acordo com o desperdício administrativo. Por exemplo, a energia elétrica, o gasto com comunicações, com combustível e outros gastos considerados fixos, se não houver controle, eles sempre estarão variando e, com eles variando, o Ponto de Equilíbrio também variará. Por isso, este coeficiente tem seu valor aproximado. Mas apesar disso, o Ponto de Equilíbrio é uma ferramenta extremamente importante na Administração Financeira das Empresas. Agora que já sabe da importância dessa ferramenta, borá lá utilizar ok? Se precisar de alguma ajuda nossa consultoria poderá lhes atender através dos nossos Consultores! Então, entre em contato agora mesmo com o Consultor Willian e agende uma visita com um de nossos Consultores.